domingo, 24 de junho de 2007

Cérbero

Conheçam o Elwood, o recém eleito cachorro mais feio do mundo.


Êita bichinho feito, parece um gremlin!!!

Para ver as outras "grachinhas" que participaram do concurso, e perderam, clique aqui.

Deus existe...

Ninguém merece fazer uma prova de Direito Administrativo numa sexta-feira, especialmente depois de uma jornada de trabalho de 8 horas.

Anyway, sexta eu tive prova de Direito Administrativo. Desde o final de semana passado eu tinha me planejado pra estudar a matéria: Contratos Administrativos e Serviço Público.

Por vários dias o livro do Celso Antônio andou na minha bolsa, ocupou espaço na minha mesa no trabalho e nada.

Quinta-feira eu decidi que iria pra casa direto pra estudar. Consegui? Obviamente que não. Minha cama estava convidativa demais. Programei o despertador pra tocar às 4h. Nada feito. Dormi até às 8h.

Chegando no banco planejei não almoçar, no entanto, almoçar com os amigos pareceu ser mais importante.

Às 16h30 da tarde o desespero bateu, não tinha estudado e ainda por cima não sabia a que horas a prova começava!!!

Sem saber o que fazer resolvi tentar procurar um resumo na internet. Pasmem, consegui, mas o mais confiável tinha quase 50 páginas.

Comecei a ler e percebi que estava completamente ferrada! No desespero e meio que já assumindo o nabo que eu iria levar, resolvi atender ao pedido esdrúxulo de um amigo: fazer um chapéu de dobradura pra girafa de pelúcia da chefe dele. Um chapéu só não foi suficiente, tanto que eu acabei fazendo um segundo pro Happy Feet que fica em cima do meu computador.

O dia acabou e eu consegui uma carona pra PUC, cheguei na sala e tive uma notícia ótima: a prova só iria começar às 20h30, portanto, eu teria mais de 1h pra estudar.

Aí, veio a prova de que Deus realmente existe, a prova ia ser com consulta tanto à legislação e o livro do Celso Antônio!!!

Hooray, um nabo a menos na minha vida acadêmica!!!

domingo, 10 de junho de 2007

É, o cachorro nem deve ter dormido à noite...

Mulher é presa por fazer careta para cão

Um promotor da cidade de Chelsea, no Estado americano de Vermont, retirou as acusações contra uma mulher que foi presa por encarar e fazer caretas para um cachorro da polícia.

"Processar uma mulher por ficar olhando para um cão policial é absurdo. As pessoas são livres para fazer caretas para cachorros e policiais caso queiram expressar sua insatisfação", declarou a advogada de Jayna Hutchinson, Kelly Green.
Hutchinson, 33 anos, da cidade de Lebanon, no Estado de New Hampshire, foi autuada por comportamente cruel com um animal da polícia, e resistência à prisão, após um incidente no dia 31 de julho do ano passado na cidade vizinha de West Fairlee.
A polícia foi ao local para investigar uma queixa de barulho na vizinhança. Hutchinson se aproximou dos policiais para avisar que, na noite anterior, havia sido agredida por um dos homens envolvidos.
Ela pediu que o sargento Todd Protzman, da polícia de Vermont, anotasse seu depoimento, mas o oficial se recusou, argumentando que ela parecia estar bêbada. Ele disse que anotaria suas declarações em outra ocasião.
Depois de uma breve troca de indelicadezas, ela se aproximou da viatura de Protzman, onde Max, o cão policial, aguardava. "Ela colocou o rosto a alguns centímetros da janela e ficou nos encarando de uma forma ameaçadora", declarou Protzman.
"Enquanto a acusada provocava meu cão, Max ficou concentrado nela e na eminente ameaça que ela representava. Com isso ele perdeu a atenção em mim e nos outros policiais que estavam no local", continua o relatório de Protzman.
Os policiais então prenderam Hutchinson afirmando que ela ainda puxou os braços enquanto era algemada. Um teste no bafômetro indicou que ela tinha 0,21% de àlcool na corrente sangüínea, mais que o dobro do limite legal para motoristas no Estado de Vermont.
Na terça-feira, dois dias antes de Hutchinson ser levada a julgamento, o promotor estadual do condado de Orange, Will Porter, decidiu retirar as acusações após ver imagens do incidente.
"Eu concluí que seria muito difícil provar que sua conduta de fato influenciou o comportamento do cão. Na maioria dos casos, as pessoas podem comparecer à Corte e dizer como se sentiram. Cães não podem fazer isso", disse Porter.
Sem a acusação de comportamento cruel, os jurados dificilmente a condenariam por resistência à prisão, concluiu o promotor.


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Métodos eficientes de tortura

Como fazer um amigo que diz que não lê o blog dos amigos a ler o seu? Simplesmente saia falando que o conteúdo das suas conversas renderiam bons posts!!! rsrsrsrsrs

Ainda bem que eu não tenho o dom de retransmitir tudo o que me acontece de modo a tornar as bizarrices da minha vida interessante pra outras pessoas!

Quem sabe eu resolvo participar nas férias do tal curso de redação que minha mãe sempre quis que eu fosse e eu sempre inventei alguma desculpa pra não ir...

Ai, se essa moda pega...

Ôôôôô dó, a lanchonete do senado não tem sorvete...

Roma: parlamentares querem sorvete no Senado

Um grupo de senadores italianos quer que seja servido sorvete na lanchonete para "melhorar a qualidade de vida" no Senado, pedido que surpreendeu observadores num momento em que a classe política da Itália enfrenta crescente revolta sobre os generosos salários.

Em uma carta bipartidária aos administradores do prédio do Senado, os senadores Rocco Buttiglione e Albertina Soliani disseram que servir "gelato" pode ser considerado como atender às necessidades diárias das pessoas.
"A cafeteria não tem sorvete", apontou a carta, publicada pelos jornais italianos na sexta-feira. "Acreditamos que seria útil se tivesse e estamos certos que isso pode ser interpretado como o desejo de muitos."
Buttiglione disse estar surpreso com a reação de relacionar o pedido por sorvete à revolta sobre os altos gastos para sustentar autoridades eleitas.
"Eu não entendo o que está errado em vender sorvete na lanchonete onde você vende sanduíches e pizza", afirmou Buttiglione à Reuters. "E eu posso assegurar que todos os políticos italianos tomam sorvete duas vezes ao dia, alguns deles tomam até três vezes ao dia", acrescentou.
Segundo o jornal La Repubblica, este não é o primeiro pleito gastronômico dos senadores. Eles já pediram - e conseguiram - especialidades regionais no cardápio, como carne de búfalo branco, e participaram de um curso de sommelier em março.

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Homem mais alto do mundo se casa

Dammit, com quem que eu vou casar agora?

Homem mais alto do mundo terá festa de casamento

O homem mais alto do mundo, o chinês Bao Xishun, 56 anos, confirmou que está casado desde março com Xia Shujuan, mas que só irão fazer uma cerimônia e festa em julho. Eles foram vistos caminhando juntos em Chifeng, no norte da China. Segundo o livro Guinness dos recordes, ele mede 2,36 m.

Este é o primeiro casamento de Bao e sua noiva, Xia Shujuan, 29 anos, de 1,68 m de altura. Ambos são originários de Chifeng, no interior da Mongólia.
Bao alcançou sua altura em um rápido crescimento de sete anos que começou na sua
adolescência e que os médicos ainda não têm explicações, de acordo com o Guinness.
Em dezembro, Bao salvou as vidas de dois golfinhos ao retirar, com seu braço de 1,06 m, pedaços de plástico de seus estômagos, de acordo com a imprensa chinesa.

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E eu, pra variar, caí como um patinho

Há um tempo atrás eu postei isso aqui sobre um reality show holandês no qual os participantes deveriam competir pra ver quem ganharia um transplante de rim. Ocorre que tudo isso não passou de um hoax, pois na verdade os criadores do programa queriam sensibilizar as pessoas sobre a falta de órgãos para pessoas que precisam de transplantes.

Mas como esses holândeses são peraltas!!!

Eu sempre caio nessas coisas...

Se você construir eles virão

Será que esse negócio vai vingar?

Roswell terá montanha-russa que simula abdução

Durante anos, os estabelecimentos comerciais da cidade de Roswell, no Estado do Novo México, Estados Unidos, têm conseguido bons negócios graças à febre dos Objetos Voadores Não-Identificados (Ovnis). Agora, a prefeitura da cidade quer ampliar seus empreendimentos abrindo um parque temático com uma montanha-russa que simula a abdução de seus passageiros.

O parque, chamado de Alien Apex Resort (Resort do Apogeu Alienígena, em tradução livre), pode abrir as portas no início de 2010. A cidade recebeu US$ 245 mil de verbas públicas, mas o estabelecimento deve ser construído e administrado pela iniciativa privada.
A proposta inicial prevê a construção em uma área entre 24 a 32 hectares (240 a 320 mil metros quadrados), com espaço para expansão até 60 hectares (600 mil metros quadrados). No parque, haverá diversas atrações, incluindo uma área de exposição com informações sobre a exploração científica do universo.
"Ninguém sairá ferido e todo mundo irá voltar, possivelmente, no mesmo estado", afirma o designer Bryan Temmer, falando da montanha-russa. "O parque não será tematizado somente no incidente de Roswell", explicou Temmer, referindo-se ao caso da queda de um ovni em uma fazenda próximo à cidade, em 1947, que fez a localidade ficar mundialmente conhecida.
O designer, que se considera um um fã de parques temáticos e ficção científica, elaborou o conceito do local dois anos atrás. "Eu sabia que havia somente um lugar no mundo, e provavelmente no universo, onde essa idéia poderia dar certo", afirmou.
Custos elevados Para o urbanista Zach Montgomery o projeto irá custar "centenas de milhares de dólares". Entretanto, ele não soube determinar mais precisamente a quantidade. Uma montanha-russa similiar àquela proposta por Temmer está sendo construída em outro parque temático por quase US$ 100 milhões, de acordo com Montgomery.
O profissional afirmou que a cidade está considerando seis possíveis localidades para a construção, mas se recusou identificá-los. Ele também não mencionou prováveis administradores, mas confirmou que pelo menos quatro grandes empresas consultadas se mostraram interessadas na idéia.
A maior atração turística da cidade é o Centro de Pesquisa e Museu Internacional de Ovnis, que foi visitado por 2,5 milhões de pessoas desde sua abertura, em 1992. Alguns comerciantes acreditam que o parque temático é necessário para fazer com que os turistas voltem à cidade, que possui cerca de 50 mil habitantes.
Sharon Welz, co-proprietária do Centro Espacial Roswell e dona de uma loja de camisetas e lembrancinhas, disse que os visitantes freqüentemente reclamam que gostariam de poder ver e fazer mais coisas durante sua visita à cidade. "Nós ficaríamos absolutamente satisfeitos com uma montanha-russa alienígena ou um parque temático. De que forma isso pode nos prejudicar", afirma Welz.


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Godland

Cruzes!!!

29/05/2007
Museu controverso, que apresenta a criação bíblica como fato, abre em Kentucky, nos EUA

Chris Kenning (USA Today)
Em Petersburgo, Kentucky

Em meio a protestos e câmeras de televisão, milhares de visitantes fizeram fila nesta segunda-feira (28/5) para a inauguração do "Museu da Criação", uma atração de US$ 27 milhões (em torno de R$ 54 milhões) mostrando que a história bíblica da criação é fato literal embasado pela ciência.

Os visitantes viram dinossauros animados de alta tecnologia abanarem o rabo ao lado de crianças brincando em um diorama natural. Eles examinaram fósseis e crânios, andaram por um Jardim do Éden exuberante e viram homens robóticos martelarem a Arca de Noé antes da retribuição de Deus.

Diferentes mostras e exibições defendiam que o Grand Canyon foi criado pelo dilúvio bíblico; os animais de Noé ocuparam continentes flutuando pelos oceanos em árvores caídas; que a Terra tem 6.000 anos, e não bilhões; e que os sapos venenosos eram inofensivos antes do pecado original de Adão.

Alguns visitantes disseram que o museu de 5.500 metros quadrados - um cruzamento de museu de história natural com parque temático bíblico - reforçou suas noções que as teorias da evolução e do Big Bang - que o universo foi criado em uma explosão gigante - estão erradas, apesar do consenso científico contrário.

"Se você quiser acreditar que veio de animais, isso cabe a você. Mas é mentira", disse Paul Aduba, de Toledo, Ohio.

Fora dos portões do museu, mais de 100 manifestantes, inclusive cientistas e grupos humanistas, brandiam cartazes que diziam: "Ciência, não superstição" e "Não faça lavagem cerebral em nossos filhos". Um grupo alugou um avião que atravessava o estacionamento com uma faixa que dizia: "Não mentirás".

"Esse é um museu de desinformação", disse Lawrence M. Krauss, crítico aberto que chefia o Centro de Educação e Pesquisa em Cosmologia e Astrofísica na Universidade da Reserva de Case Western, em Cleveland.

"Tudo bem as pessoas acreditarem no que quiserem - certo ou errado", disse ele. "Mas é inapropriado mentir e dizer que a ciência sustenta essas noções. Não sustenta."

Gene Kritsky, professor de biologia do Colégio de Mount St. Joseph, em Cincinnati, disse que o "museu entre aspas" - que atraiu a atenção da mídia internacional - era "uma vergonha" para a região.

O museu, que inclui um planetário digital, é o trabalho de um grupo religioso conservador, Answers in Genesis, parte do movimento criacionista "Terra jovem".

Diferentemente do "design inteligente", que sugere que o universo foi criado por um "projetista", mas não especifica quem e aceita que tenha bilhões de anos de idade, os criacionistas da Terra jovem acreditam que o livro do gênese da Bíblia explica exatamente como o mundo foi formado - ou seja, em seis dias de 24 horas.

Como acreditam que o mundo tem apenas 6.000 anos de idade, dizem que os dinossauros devem ter coexistido com humanos. Acreditam que as histórias do dilúvio e da arca são literalmente verdade.

"Usamos a mesma ciência... apenas a interpretamos de forma diferente", disse o criador Ken Ham, que começou o ministério em seu país natal, Austrália, e levantou fundos durante anos para montar o museu.

Ham disse que vê o museu como uma nova arma em uma "guerra cultural" mais ampla para os cristãos que "sentem que foram derrotados" em batalhas em torno do aborto, casamento gay e na afixação dos Dez Mandamentos em locais públicos. Ele também espera que o museu mude as opiniões de turistas descrentes.

As pesquisas mostram que muitos americanos concordam com a opinião de Ham. Uma pesquisa da CBS revelou que 51% dos americanos acham que Deus criou os humanos em sua forma atual. Outros acreditam que os humanos evoluíram, e Deus guiou o processo. Apenas 15% dizem que os humanos evoluíram e que Deus não estava envolvido.

Há meia dúzia de museus criacionistas em todo o país. No entanto, críticos e defensores dizem que o museu de Kentucky leva a noção a um novo nível por sua amplitude e alta tecnologia. Os organizadores esperam 250.000 visitantes por ano.

"Há duas teorias diferentes", disse Sean Riccardelli da Pensilvânia às suas filhas, Elina, 7, e Liza, 9, enquanto liam passagens bíblicas em uma das mostras. "Você acredita no que está em seu coração... no que sua fé diz."

As exibições questionam as evidências da evolução, como Lucy, o hominídeo etíope cujos restos são considerados um elo entre macacos e humanos. "Faz sentido", diz uma mostra, que alguns sistemas de organismos foram desenhados para funcionar juntos.

Judy Vinson, que fez uma viagem e sete horas do Alabama para ver a inauguração, disse que não encontrou nada com o que discordasse. "A evolução não faz sentido", disse ela, nem o big bang, que os cientistas acham que criou o universo. "Explosões não constroem", disse ela.

Tradução: Deborah Weinberg

Thumbelina

Dá pra imaginar um cavalo de 43 cm de altura? Eis a Thumbelina, o menor cavalo do mundo...




Ela até que é bonitinha!

Caça ao Rolex

Dammit, justo quando eu decido frequentar o Eldorado e não a Daslu e Sra. Tranchesi resolve fazer algo interessante!

Com o grau de dificuldade das perguntas eu com certeza encontraria em menos de 1h!!!

Daslu faz "caça ao Rolex" para atrair novos clientes

Gincana atraiu mais de cem pessoas e incluiu perguntas sobre grifes e montagem de "looks"

Eliana Tranchesi diz que, pelo regulamento, não pode participar da brincadeira; "o meu Rolex o ladrão roubou", disse ela

PAULO SAMPAIO
REPORTAGEM LOCAL

Um Rolex de US$ 5.000 escondido em algum canto da Daslu atraiu ontem um seleto grupo de clientes para uma gincana inédita na butique.Cada participante deveria acertar dez perguntas "bem basiquinhas" sobre grifes para poder participar da busca ao relógio propriamente dita.A primeira era adivinhar o "estilista americano criador da marca Polo", e achar o espaço da respectiva grife na loja.Respostas possíveis: a) Ronald Reagan; b) Ronald McDonald; c) Richard Gere; d) Ralph Lauren. Não havia limite de tempo para pensar. Antes do jogo de adivinhação, o concorrente tinha de montar dois "looks" com peças das grifes. O concurso foi das 11h às 19h, sem registros de incidentes. Não houve caso de desclassificação."Nós esperávamos umas 50 pessoas, veio o dobro", comemorou a relações-públicas Daniella Lunardelli, 35, que chama a estratégia de marketing para atrair público de "ação".Lunardelli explica: "Nosso conceito é receber seja quem for no nosso espaço... Para não dizer "todos os níveis sociais", a gente pode afirmar que alcança "quase todos". Mas não podemos perder a identidade. O DNA foi mantido".Tradução: depois de um longo período de vacas magras, a obsequiosa Daslu está disposta a ampliar o seu leque de abrangência e atingir um maior número de consumidores.A "ação" de ontem, que foi anunciada em colunas sociais, serviu para que esse público potencial conheça a loja -e compre muito, claro."A gente vendeu superbem com essa brincadeira", diz Tânia Bayeux, 31, da loja Ricardo Almeida.Loja não, "shop". Os espaços lá se dividem em "shop in shop" (loja na loja) e "corner" (quiosque). Os primeiros são administrados pelas próprias grifes, os outros, pela Daslu.O repórter aproveita a gincana para desbravar a butique. Entre um Salvatore Ferragamo e um Giorgio Armani há espaços como o Teresa Perez, onde se vendem pacotes de viagem personalizados. Por exemplo, Quênia -US$ 8.798 por pessoa.Tem viagens especiais "para o aniversário do vovô e da vovó". Nas ilustrações, o vovô é algo como um Paul Newman, e a vovó, como Ingrid Bergman.Na Calvin Klein, o vendedor Gustavo Alvarenga, 21, de calça "skinny" (muito justa nas pernas) papeia com o programador visual Luciano Noronha, 33. A Folha se intromete e diz: "Está vazio hoje. Nos fins de semana vem mais gente?""Vem muita gente de fora. É um cliente que paga com dinheiro vivo. Eu me lembro de que no início eu trabalhava perto do caixa e via as mulheres abrindo a bolsa e tirando aqueles bolos de nota. É pra não ter de especificar na declaração do Imposto de Renda..." Eliana Tranchesi, a dona, aparece, cumprimenta os clientes efusivamente e diz: "Não pude participar. É contra o regulamento. O meu Rolex o ladrão roubou", conta com um relógio da marca Chopard.Para um leigo, todo mundo no local parece personagem. Um rapaz meio grandalhão, com cabelo estilo escova definitiva e bochechas artificialmente avermelhadas, circula com duas sacolas Burberry em um braço e a mãe no outro.No meio de uma das salas, muito animada, Maria Lúcia Nascinbeni, 54, conta que comprou os dois looks que a gincana pedia para montar.Como soube da gincana?"Imagina, freqüento a Daslu há muitos anos. Para te dar uma idéia, meu número no cadastro é 166." Todos em volta se admiram.Qual a profissão de uma pessoa que pode participar de uma caça ao Rolex, em plena terça-feira útil? Maria Lúcia pensa (mas não muito):"Cuido muito bem da minha casa e dos meus filhos", diz."Paty!", diz Daniella Lunardelli. "Esse é o Paulinho."Será que é muita desinformação não saber quem é a Paty? "Você sabe, é a doceira... A Paty Piva", informam.A atmosfera ao redor é leve, todo mundo ri de tudo.Faltam dois minutos para o início da caça ao Rolex, avisam.Pela quantidade de mulheres reunidas no gazebo do leão -uma das salas da loja-, com a bota de cano longo para fora da calça, a caçada promete.Por enquanto, todas bebericam um cafezinho, um chá, um champanhe. Como nos bingos, na Daslu oferecem-se drinques para distrair a cliente enquanto ela gasta... E foi dada a largada!A caçada não chega a ser indigna, mas é engraçado ver aquelas louras de botas correndo com suas bolsas de grife, enquanto vasculham as prateleiras e reviram os sapatos."Tô achando que tá calmo, uma beleza", diz uma produtora. "Civilizado, né?", concorda um vendedor.Uma gritaria vem de uma das salas da Daslu Homem. "AAAAAAAAAAAAAAAAAA!"Tumulto. Já se sabe quem é a ganhadora. A dona de bufê Cintia Hoehne, 35, achou o Rolex no bolso de um blazer. Ela é santista e veio com duas amigas, "a Taís e a Flávia", para umas comprinhas vespertinas. O que vai fazer com o relógio? É Taís quem responde: "A gente combinou que, se uma das três ganhasse, ia dividir com a outra".Então vão vender?"Não sabemos ainda. Pode ser que fique um pouquinho na casa de cada uma."Cintia Hoehne parece arrependida do trato inicial. A brincadeira acabou.

São Paulo, quarta-feira, 06 de junho de 2007 (Folha de São Paulo - Cotidiano)