quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Nooga Noonch!!!

Ultimamente poucas coisas têm sido capazes de me fazer dar risada, mas não qualquer risada sabe aquela que faz você se sentir mais leve, aquela que só sai quando você está realmente feliz. Sabe? Faz sentido? Não? Então deixa pra lá...

Lembro como se fosse hoje nos idos de 1996 quando me deparei com um filme chamado "Barrados no Shopping" na tv. Só pela tradução infeliz uma pessoa normal teria mudado de canal, ou até feito coisa melhor, ter ido andar de biscicleta, aproveitar o sol ao invés de ficar em casa vendo tv, mas sendo quem sou resolvi ficar indoors mesmo.

E além do mais, esse filme tinha um dos requisitos primordiais pra me manter interessada: tinha pelo menos um ator bonito! Em minha defesa, eu tinha 13, 14 anos e O Quinteto fazia o maior sucesso na época, e estando eu na minha fase rock n' roll achava o ator que fazia o Griffin tudo de bom.

Anyway, mas alguns minutos de filme mais adiante fui apresentada a dois personagens, o Jay e o Silent Bob. Não sei exatamente o que nesses dois eu achei tão engraçado, e acho até hoje. Não sei se foram as referências aos filmes do Star Wars, o capacete e o cinto de utilidades do Batman ou as frases sem sentido como "Nootchies Nootchies" ou "Snootchie Bootchies", só sei que virei fã.

Anos se passaram, eles viraram personagens de gibi, apareceram em vários outros filmes e até estrelaram dois deles, e ainda sim continuo achando eles extremamente engraçados.

Já assisiti Jay and Silent Bob Strike Back, n vezes, mas sempre me mato de rir. And only those as super smart as me will be left alive to bitterly cry... Fala sério, isso saiu da boca de um cara que depois de ter virado newborn christian virou pra uma pessoa e disse: "Did you know that Jesus was a jew?"

Indiana Jones, Titios Steven e George, blá, blá, blá...

Se você tem alguma coisa contra spoilers, é melhor parar de ler este post imediatamente!

Diversos filmes marcaram a minha infância, a grande maioria tinha algum envolvimento do ilustríssimo Sr. Steven Spielberg. Todos os filmes da franquia Indiana Jones se enquadram perfeitamente nessa categoria, tendo inclusive sido responsáveis pela vontade que cultivei durante anos de ser arqueóloga.

No entanto, sou da opinião que nosso ídolos e heróis em algum ponto começam a fazer certas coisas que nos desapontam. Eu me mantive como profunda admiradora do Spielberg mesmo quando ele fez o AI - Inteligência Artificial, mas devo confessar que fiquei profundamente decepcionada com o Guerra dos Mundos.

Mas essa decepção foi superada rapidamente depois que eu assisti Munique, no entanto, tudo voltou depois que vazou na internet alguns detalhes do filme. O título do filme pra mim já não é muito animador: "Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull", parece mais o título de uma aventura do Allan Quatermain e não do Dr. Henry Jones Jr.

O pior é que parece que o Geroge Lucas perdeu a vontade de ser criativo ao escrever o script, c'mon o Indiana Jones ter um filho, isso é meio que a progressão natural da história. Afinal, o Indy não foi exatamente um adepto do celibato. Mas pôxa, tinha que ser filho da Marion Ravenwood? A minha idéia dele ter uma filha chamada Indiana Elizabeth Jones com a Willie Scott seria muito mais legal...

E agora os caras maus são os russos, ok, os alemães foram em dois dos filmes, mas a Cate Blanchett faz uma russa malvada, eles já não usaram isso no Indiana Jones e a Última Cruzada?

Fiquei desanimada... deve ser por isso que o Sean Connery não quis voltar pra reprisar o papel de pai do Indiana Jones. Who knows, teremos que esperar pela estréia prevista para maio de 2008.